quarta-feira, novembro 02, 2005

O tal

A situação parece tão mais tranquila, e a vida tão mais farta e clara ...repleta de toda satisfação,
que se tem direito do firmamento ao chão ... é pá
(quando?)
Claro...
Quando se há um objetivo, um ponto de luz para se dirigir até. É questão de
planejamento, ensaio programado. Podem achar que a vida fica muito quadrada,
sem improvisação (como virtude criativa) sem risco nem emoção. Sustentável.

Fazer o quê? (então?)

Oba. Separar a vida em duas: teoria e prática. Aprender e Executar.

Na primeira parte o elemento se concentra e tenta aprender tudo o que conseguir sobre um
certo assunto. Nesse fragmento, a vida irá sim perder um pouco daquele
sentimento de risco, de liberdade e até de inconseqüência. Mas é assim que é. E talvez esse
efeito nem chega a ser perceptível (felizmente) porque o elemento se concentra tão
intensamente no ritual, que pouco guarda para se relevar o mundo afora.

Logo mais, vem a parte da execução. Trata-se de uma fase mais madura, complicada e
sofisticada, pois é preciso aí a destreza da maleabilidade de cintura para enfrentar
os imprevisíveis mais inconvenientes que virão. É nesta parte que o tal criativo se daria
melhor, devido principalmente ao essencial papel que o improviso toma nesta fase. É tal a
fase "das emoções", dos riscos, altos e baixos, a famosa e tão pregada forma de "viver
intensamente" ... e aquela coisa toda.

E tal diminui com o tempo.