quinta-feira, dezembro 16, 2004

"Quando se tem uma doença mental, ser um doente mental é tudo que se faz, o tempo todo [...] Quando eu era louca, isso era tudo que eu era".

quarta-feira, dezembro 15, 2004

...É o que eu sempre comento sobre o tempo e a escala que a sociedade impõe...
Com as aulas sendo ministradas até o dia 23 de dezembro, não percebemos que o ano já está praticamente acabado. E, como elas começarão dia 3 de janeiro a fina camada que divide os anos de 2004 e 2005 tende a se exaurir. Estamos habituados agora ao recesso escolar e não mais aos eventos natalinos onde ansiosamente esperávamos o tão sonhado “papai Noel” trazer nossos presentes para que pudéssemos brincar com ele o dia seguinte inteiro!
Nascemos com a fantástica idéia de cada dia é único, inédito, surpreendente e imprevisível. Choramos quando sentimos fome, e então alguém nos alimenta. Sentimos sono, então simplesmente fechamos os olhos e dormimos...
Em pouco tempo começam ser estipulados quando você deve comer, a hora mais adequada para você dormir. Em pouco tempo você faz tudo “certinho” na “hora certinha”.
Aí introduzem aquela grande e mais devastadora escala: os dias da semana. Aprende que você tem 5 dias para fazer as coisas que você deve fazer e 2 dias para fazer (se possível) as coisas que você realmente quer fazer.
É quando você entra num ciclo “5-2-5-2-5 ...” que vai durar sua vida inteira.
O que sempre me incomoda é: onde é que diabos está escrito estas e outras tantas coisas que todas essas pessoas seguem desenfreadamente sem sequer questionar ? Onde está escrito o que é certo e o que é errado?
Quão longe podemos chegar desses parâmetros (que não se sabe onde estão) sem incomodar as pessoas e ainda ser aceito? OU quem sabe ao menos respeitado?
Respeito é o mínimo que deveriam receber, essas pessoas que, por um acaso da vida, faltaram na entrega do manual onde estavam escritas todas essas coisas.

Posted by Kalava.

domingo, dezembro 12, 2004

Fazer tudo errado, meus queridos, faz parte desta festa que se chama vida. Não é só atributo dos inconseqüentes como eu. É como se devêssemos causar a “desordem geral” em nossas vidas para que esta tal festa nunca acabe.
Freqüentemente tenho o péssimo costume de fazer as coisas erradas propositalmente, só para ver o que vai acontecer. Afinal, hipótese é uma coisa que não é, mas a gente faz de conta que é, para ver como seria se ela fosse.